quarta-feira, 18 de março de 2015

Será real?

Acho que não poderia doer mais do que dói neste momento.
Minha cabeça não pára de se torturar. Minhas mãos inquietas procuram abrigo em todos os lugares. Em tudo. Mas nunca vão te achar. Outras te acham. Eu não. Outras te beijam, te tocam. Eu não. Injusto, porque leio um amor teu diariamente.
Sinto teu amor sempre.
A distância do corpo mata devagar, sofrido.
Injusto.
Injusto.
Deuses injustos que permitem esse amor existir. Mas não permitem que vivamos ele.
Traidoras nossas necessidades físicas que maltratam nosso coração e nossa alma.
Minha esperança é de um dia tu te tornar real novamente. Tão real quanto te quero.
Tão real quanto você diz me amar.

(escrito em 2011, mas achei tão linda, que resolvi postar. É uma confissão.)

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